domingo, 20 de dezembro de 2009

Mosquiteiro evita 125 mil mortes por malária na África em 6 anos

"Quase 125 mil mortes por malária foram evitadas entre 2001 e 2007 em dez países da África graças ao uso de mosquiteiros tratados com inseticidas, informou relatório da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado nesta quinta-feira. A malária, doença cujo vetor é um mosquito, provoca 1 milhão de mortes por ano, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Segundo o documento, a utilização dos mosquiteiros triplicou, desde 2000, em 19 dos 22 países da África Subsaariana, onde a doença possui uma incidência maior e provoca uma maioria de mortes de crianças menores de 5 anos. Em 2000, só 2% das crianças estavam protegidas por mosquiteiros tratados. Em 2006, já eram 20%.
Mesmo com o aumento, a distribuição e a utilização deste útil instrumento, simples e barato, continua sendo desigual segundo a região, destacou a Unicef. "O uso de mosquiteiros ainda não chegou às zonas rurais ou aos locais mais pobres", afirma o relatório.
Há um ano, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lançou um ambicioso plano para que, até dia 31 de dezembro de 2010, nos países em que a doença é endêmica tenha cobertura universal contra a malária, em especial no uso de mosquiteiros tratados com inseticidas"
 Folha Online - Mundo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u555717.shtml

Um exemplo real, de cada estes pequenos gestos, como dar a oportunidade de acesso a uma rede mosquiteira, tem efeitos significativos na vida das pessoas e na comunidade em que se inserem.


O Projecto Crescer de Mãos Dadas contempla esta prática, uma rede mosquiteira, está incluída no "Kit Apadrinhamento" que todas as crianças recebem. Parece um gesto tão simples mas com um grande impacto. E é com a soma de gestos simples como este que mudamos vidas e criamos oportunidades reais.



A título de curiosidade, dia 25 de Abril é Dia Internacional de Luta contra a Malária.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

8 Formas de Mudar o Mundo!!! Nós contribuímos para 5 de 8!!!



Moçambique, em 1992 (data de término dos 16 anos de guerra civil vividos), classificava-se como país mais pobre do mundo. O desempenho do país desde o fim da guerra civil no que respeita a indicadores relativos - isto é, a tendência de desenvolvimento - foi extremamente positivo.



De acordo com o que podemos ver na tabela anterior, Moçambique promete cumprir várias metas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que definem o progresso relativo no respeitante a algumas das balizas nacionais anteriores - as de redução da pobreza, da mortalidade infantil e da mortalidade materna - devido a esta forte tendência de desenvolvimento. No entanto, metas que definem progresso relativo no que respeita a limiares absolutos, tais como a educação primária universal e a igualdade de género, continuam distantes.

O Projecto Crescer de Mãos Dadas de apadrinhamento de crianças orfãs e vulneráveis de Moçambique, assim como das suas comunidades, temos vindo a contribuir para os seguintes ODM:



Erradicar a pobreza extrema e a fome


Alcançar a educação primária universal

  
Promover a igualdade do género e capacitar as mulheres


Reduzir a mortalidade infantil


Combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças


 Só conseguimos tudo isto porque Juntos Podemos!

Protecção das crianças órfãs e vulneráveis - Progressos e desafios



© UNICEF Mozambique

Cerca de 420.000 crianças em Moçambique perderam o seu pai,  mãse ou ambos devido ao SIDA – número que se espera que venha a crescer para 500.000 até 2010.
As crianças tornadas órfãs pelo SIDA são especialmente vulneráveis ao abuso e exploração e falta de cuidados e apoio dos adultos.Grande número de crianças órfãs vive em agregados familiares chefiados por mulheres e por familiares velhos.  
As crianças órfãs enfrentam várias vulnerabilidades e riscos, tais como a exploração eabuso sexual, trabalho infantil nefasto, início precoce das relações sexuais e casamento, despojo de propriedade, mau acesso aos serviços básicos, fraca frquência e desempenho escolar  e saúde emocional e mental precária.
Desafios enfrentados pelas famílias chefiadas por crianças
As crianças nas famílias chefiadas por crianças enfrentam desafios particulares. Num estudo recente, pediu-se às crianças vulneráveis para identificar as principais dificuldades que enfrentam nas suas vidas. No topo da lista estava como conseguir comida, segudo por falta de dinheiro, incapacidade de ir à escola, falta de alojamento condigno, acesso limitado aos cuidados médicos quando adoecem e abuso físico e sexual.
Todavia, a maior parte das crianças referiu que os seus vizinhos adultos e outros membros da comunidade haviam respondido positivamente e com simpatia à sua situação.Por isso as famílias alargadas e comunidades se encontram na vanguarda da resposta nacional às necessidades das crianças órfãs e vulneráveis, e o governo prioriza as soluções baseadas na comunidade em relação aos cuidados institucionais da criança.
No entanto,este tipo de apoio tradicional está cada vez mais a sofrer pressões à medida que cresce o número de crianças precisando de cuidados em consequência do HIV e SIDA.

© UNICEF/MOZA-02206/T.Delvigne-Jean

O que está sendo feito?
O Governo, as instituições nacionais e a sociedade civil são apoiadas pelo UNICEF e outros parceiros com vista a aumentar o acesso aos serviços básicos e protecção social para as crianças órfãs e vulneráveis nas províncias mais afectadas pelo HIV e SIDA.
A capacitação do governo, mobilização das comunidades para apoiar as crianças órfãs e vulneráveis e fornecer serviços essenciais são as principais estratégias usadas para se alcançar este objectivo. A capacitação institucional é uma pré-condição para melhorar as vidas das crianças vulneráveis.